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Abdominais Hipopressivos: O exercício da moda para a cintura

  • Leonne Luiz
  • 3 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

Modelos e celebridades têm popularizado os chamados abdominais hipopressivos, um tipo de exercício de contração do abdômen baseado na pressão e tensão que, até certo ponto, pode substituir os exercícios abdominais tradicionais.


Juan Francisco Marco, professor do centro de ciência esportiva Alto Rendimento, na Espanha, afirma que a chave para o sucesso com esses exercícios é saber qual é o objetivo.


A técnica é usada por algumas mulheres depois de dar à luz, mas as vantagens deste tipo de abdominal não são exclusivas para as modelos e nem apenas para as mulheres que acabaram de ter um filho. O exercício pode beneficiar a maioria das pessoas.


"A teoria do exercício hipopressivo é que é um treinamento baseado principalmente na contração isométrica da musculatura profunda abdominal, em que há tensão muscular mas não há movimento", disse o preparador físico espanhol.


"O que se consegue é a redução da cintura e a tonificação do abdômen profundo."


Postura


Marco destaca que o fato de manter o abdômen bem contraído já pode ser considerado como um exercício hipopressivo, já que simplesmente o objetivo é ativar a musculatura profunda abdominal e abrir a caixa toráxica.


"Depende muito da respiração e uma de suas características principais é a apneia (prender a respiração)."


Por ser um exercício baseado nas posturas é muito importante ter consciência de como se consegue a ativação dos músculos, com orientação para cada uma das posturas do corpo.


"Se é feito sem orientação e de forma descontrolada pode chegar a provocar outras patologias de origem mecânica", disse o professor.


Os abdominais hipopressivos não são recomendados para mulheres grávidas nem para as pessoas com pressão arterial elevada já que, ao prender a respiração, a pressão sanguínea aumenta.


Mas os benefícios deste exercício são muito recomendados para o período pós-parto, já que, depois de dar à luz, as mulheres sofrem com a fragilização da musculatura profunda do abdômen.


"Trabalhando esta parte do corpo, consegue-se reafirmar tudo o que é o cinturão pélvico, ativando também a musculatura lateral, os oblíquos, a zona lombar", acrescentou Marco. "Também diminui o contorno da cintura e aumenta a musculatura."


Tensão e pressão


A recomendação é de que os abdominais hipopressivos sejam feitos em uma rotina de entre 20 e 30 minutos ou como complemento de outra sessão, já que não estão dirigidos à perda de peso, mas sim ao efeito muscular.


Há uma grande variedade de posições e posturas. Mas Marco alerta que é importante não praticar todas elas desde o começo: a pessoa precisa evoluir à medida que aumenta o preparo físico.


Entre as posturas mais básicas desse tipo de exercício estão:


Alongamento: "É feito de pé. É preciso manter o abdome bem apertado, bem ativado, com os braços esticados para cima."


Coaptação: "Pode ser traduzida como a queda das articulações pela ação da gravidade. Você inclina o tronco para frente, deixa os ombros caírem para baixo e, nesta posição, mantenha o abdome contraído."


Quadrupedia: "É a posição que se conhece como ficar de quatro, e que também precisa manter o abdome contraído."


Também há outras posições simples como a que a pessoa fica sentada com as pernas dobradas ou outras mais complicadas, como a que é conhecida como prancha.


O exercício abdominal hipopressivo surgiu na década de 1980 como uma alternativa aos abdominais tradicionais, que muitos achavam que resultavam em um abdômen volumoso. Hoje o recomendado é que os dois tipos de exercício se complementem.


Enquanto que com um tipo a pessoa ganha massa muscular e facilita a aparição do "tanquinho", o outro tonifica e reduz o contorno da cintura.




E além dos exercícios, a pessoa também precisa cuidar da dieta para evitar a acumulação de gordura na região abdominal.

 
 
 

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